Escrever, apenas

Vontade de escrever, porém sem saco pra pensar em como escrever seguindo a norma padrão-culta, em um bom tema, algo interessante...

Neste instante escuto "O Rappa", isso me lembra que em junho p.f. haverá show deles, e com certeza irei, acabou-se a besteira de 'não vou, pode ser perigoso', aliás, decidi aproveitar todos os shows que sugirem diante de mim; comecei bem, comecei com "O Teatro Mágico", depois tem 'Cláudia Leitte (afinal nem só de reflexão vive a sociedade, é preciso momentos em que se esqueça de tudo e possamos apenas ter alegria)', descobri que logo mais, na Virada Cultural, terei a oportunidade de assistir a Maria Rita (minha eterna Deusa, musa, etc), Marcelo Camelo (sem comentários), Zeca Baleiro, e o melhor é que tudo isso é '0800', ou seja, 'totalmente de grátis', legal não??!!

Bem, é isso, a vontade de escrever diminuiu, dia desses posto algo sério, com uma melhor redação, porém, por hoje, é o que temos...

Fui...

A poesia PREVALECEU [2]

Dia 09/ABR, ou melhor, dia 10/ABR, já que o show começou à 01h20min da manhã, assisti novamente ao espetáculo chamado “O Teatro Mágico”, desta vez já conhecendo a maioria de suas músicas, e com certas coisas que me incomodaram, como, por exemplo, ter de esperar, após já ter ouvido três bandas de abertura, o ajuste ‘perfeito’ do som, o que, diga-se de passagem, já deveria ter sido feito bem antes.
Fora isto, o show correu na mais perfeita ‘normalidade’, com Fernando Anitelli e o restante de sua trupe entretendo-nos de forma espetacular, de uma maneira intimista que somente o TM tem de tratar o seu público. A cada música, um turbilhão de sensações e emoções tomava conta de mim.
Ouvir o ‘O Mérito e Monstro’, é praticamente o mesmo que ouvir minha biografia (o que, com certeza, não é uma exclusividade apenas minha), fazendo-me [re]pensar sobre o rumo que minha vida toma. Ouvir ‘Cidadão de Papelão’ com direito à citação de ‘Cara Estranho (do Los Hermanos)’ foi simplesmente ótimo. Assistir a uma multidão fazendo coreografia junto à música ‘Pena’ foi demais. Foi emocionante ao extremo, a ponto de encher meus olhos de água, ouvir ‘... (reticências)’, com Fernando bradando de forma intensa por “A POESIA PREVALECE”, fazendo-me clamar com uma força, se não maior que a dele, de igual intensidade.
Enfim, TM é um dos grandes achados deste século, os grandes poetas voltam a encontrar seus postos diante da sociedade, vejo em TM algo similar a Cazuza e Renato Russo, porém de uma maneira, logicamente, mais moderna, aglutinando, agora, não só música e poesia, e sim música, poesia, teatro, circo e tudo o que de bom possa existir, a POESIA, indubitavelmente, PREVALECEU.

Mulheres no vocal...

Estou agora na minha fase "Madonna", após ouvir alguns de seus novos hits e gostar deles, resolvi me aprofundar em Madonna, porém de forma não tão profunda, por enquanto ouvi seu mais recente álbum (Hard Candy), e ouço desesperadamente o álbum anterior a ele, "The Confessions Tour", que contém em seu repertório alguns de seus sons mais velhinhos, logo, fico conhecendo esse lado "velhinho" da Madonna. Madonna é sem dúvida a melhor "show-woman" do momento, e olha que este momento já dura há um belo tempo, a mulher canta, dança, rasteja, se descabela, pula, enfim, fez de um tudo em seu show, que é por sinal caprichado e meio, simplesmente sem comentários...
Na contramão (já tentando me adaptar às novas regras do português) de Madonna, temos uma cantora igualmente sensacional, contudo bem menos "show-woman", a Srta. Amy Winehouse, da qual não me canso de falar. Amy consegue, mesmo chapada (seja de drogas ou de bebidas alcoólicas), cantar de forma inigualável, levando seu fiel público ao delírio, mas claro, se a moça é boa chapada, melhor ainda em seu perfeito estado, por isso, torço para que Amy continue nessa fase mais "light" que vive...
Enfim, estas são duas das mais talentosas mulheres que comandam os vocais.