domingo, 20 de setembro de 2009

É isso aí!

Depois de algumas postagens ‘alto-astral’, permito-me agora postar algo mais ‘baixo-astral’. Então, como não tenho capacidade pra escrever coisas profundas, vou me utilizar um dos tantos textos que a grande Ana Carolina escreve; não simpatizava muito com esse poema, aliás, simpatizo com pouquíssimas coisas num primeiro instante, porém depois, ‘ouvindo com outros olhos’ (fazendo uma pequena referência ao ‘Teatro Mágico’), passei a entendê-lo (o poema) um pouco mais...

“Te olho nos olhos e você reclama
Que te olho muito profundamente.
Desculpa,
Tudo que vivi foi profundamente...
Eu te ensinei quem sou...
E você foi me tirando...
Os espaços entre os abraços,
Guarda-me apenas uma fresta.
Eu que sempre fui livre,
Não importava o que os outros dissessem.
Até onde posso ir para te resgatar?
Reclama de mim, como se houvesse a possibilidade...
De me inventar de novo.
Desculpa... se te olho profundamente,
Rente à pele...
A ponto de ver seus ancestrais...
Nos seus traços.
A ponto de ver a estrada...
Muito antes dos seus passos.
Eu não vou separar as minhas vitórias
Dos meus fracassos!
Eu não vou renunciar a mim;
Nenhuma parte, nenhum pedaço do meu ser
Vibrante, errante, sujo, livre, quente.
Eu quero estar vivo e permanecer
Te olhando".

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